A vasta maioria das empresas de médio e grande porte gasta milhões de dólares todos os anos na construção e aquisição de software e talentos voltados ao Big Data, segundo a Forbes Insights. Um dos propósitos por trás dessa tecnologia é encontrar diferentes maneiras de lucro, mesmo que tenham origens em fontes inesperadas, e se tornar uma empresa movida por dados.
O campo do Big Data é uma verdadeira promessa dos CEOs para gerar insights que ajudarão a aperfeiçoar e criar novos produtos e serviços – ou identificar oportunidades para obter vantagens competitivas. Os dados podem auxiliar a encontrar ineficiências nos processos empresariais, reduzindo custo e otimizando o desempenho.
O custo da tecnologia é ainda considerado alto pelos empresários. E existem outras dificuldades, sobretudo encontrar pessoas qualificadas. Mais de 1,5 mil executivos de empresas com faturamento anual acima de US$ 500 milhões foram entrevistados pela Forbes Insights e EY e disseram que devem investir US$ 10 milhões na tecnologia nos próximos dois anos.
A percepção do estudo é que, aos poucos, os executivos estão se convencendo da importância de investimento nesta área, que pode se tornar um diferencial dentro da estratégia de negócios.
Apenas 7% dos questionados pela pesquisa afirmou que as análises de dados gigantes foram essenciais para o desenvolvimento da estratégia global. Os estudos demonstram que o Big Data, por enquanto, é mais bem usado para resolver problemas específicos em vez de identificar padrões ou gerar insights.
O entrosamento entre diferentes setores com os especialistas analíticos foi um dos motivos apontados como impedimento do progresso da exploração das análises. Embora o acesso à tecnologia sofisticada tenha um enorme potencial, os conflitos e as resistências criadas por líderes com medo de perder a influência têm dificultado a implementação.
A fim de simplificar esse processo, um dos caminhos mais simples está na comunicação. Os CEOs precisam falar mais abertamente sobre a jornada e a vulnerabilidade dos executivos perante à situação, indicando uma abertura de mente para a tecnologia.
Apesar do alto investimento, cerca de dois terços das companhias entrevistadas aumentaram em 15% o faturamento nos últimos anos. Trata-se de um sinal de que o Big Data, embora ainda não esteja consagrado e oferecendo os resultados mais esperados, esteja mais ajudando do que atrapalhando na gestão do negócio.
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