A Amazon está fazendo uma experiência, desde 2013, que pode revolucionar os métodos de distribuição em todo o mundo. O projeto Prime Air, que utiliza drones para entregas, segue em fase de testes, mas pode significar uma tendência para o segmento de distribuição – especialmente no Brasil, um país no qual o transporte tem alto custo.
Os equipamentos devem ser usados em entregas rápidas – de até 30 minutos – e leves – limite de cerca de 2,5 kg, o que responde por 8 em cada 10 pedidos da empresa. O arrojado propósito inicial é de que o usuário faça uma compra e receba o produto em até 60 minutos. A primeira prova do Drone ocorreu em dezembro do ano passado, na Inglaterra. Os itens chegaram em 13 minutos a partir da saída do centro de distribuição.
Há uma série de detalhes a se resolver, como, por exemplo:
– Como será a entrega em períodos de chuva, ventos fortes ou neve?
– Qual a segurança dos equipamentos? Eles não podem “atropelar” pessoas e animais?
– Como será o funcionamento em grandes cidades, repletas de prédios e obstáculos?
Essas e outras dúvidas envolvem a entrega com os dispositivos. Mas o teste é mais uma prova de que é possível inovar a fim de obter bons resultados e que a tecnologia evolui para oferecer segurança neste processo.
A efetividade da ideia passa por um passo elementar: o sucesso da gestão do estoque e da integração de sucesso com o sistema de vendas. A empresa precisa ter total controle do número de itens, sua localização e do endereço de entrega, além de uma série de outros detalhes para que a automatização funcione com qualidade.
Atualmente, os sistemas de gestão mais eficientes já simplificaram o controle do fluxo de estoque, da entrada à saída do produto. Há diversos equipamentos que podem ser integrados, como coletores de dados, que facilitam as tarefas ou mesmo o investimento em equipamentos capazes de trocar informações entre si – a Internet das Coisas.
Se você pensa que os drones podem ser uma realidade apenas fora do Brasil, está enganado. Já foram realizados testes com a entrega de pães no Brasil, em São Carlos, no estado de São Paulo. Segundo informações do portal UOL, a franquia Pão to Go passou a levar pães para clientes em uma área de 1 km com drones controlados por controle remoto. A ideia era reduzir o custo com a mão de obra de motoboys e oferecer mais velocidade ao consumidor.
A ideia ainda esbarra na legislação. Assim como em outros países, o uso de aeronaves não tripuladas ainda não foi regulamentado, o que dificulta a sua aplicação imediata. No entanto, quem garante que, no futuro, os drones não ganharão seu espaço?
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