Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas fez um acompanhamento da evolução da capacidade tecnológica da indústria brasileira entre 2003 e 2014. O resultado mostrou que 8% das indústrias do país podem ser consideradas no topo “da Inovação em Liderança Mundial” em 2014 – o porcentual era de 5% em 2003. Ou seja, praticamente uma em cada 10 indústrias do país são extremamente inovadoras.
No período, houve avanço em todas as áreas: a inovação avançada, de 29 para 32%; em inovação intermediária, de 51% para 70%; e em inovação básica, de 89% para 95%. Os resultados avaliam cinco setores específicos da indústria: sucre energética, celulose e papel, mineração, petróleo e gás e siderurgia. A análise levou em conta três critérios: capacidade tecnológica, mecanismos de aprendizagem e a competitividade.
O estudo se chama “Acumulação de Capacidades Tecnológicas e Fortalecimento da Competitividade Industrial no Brasil” e foi publicado pela instituição recentemente em seu site. Para checar a pesquisa como um todo, basta acessar este site.
Conseguir controlar os elementos produtivos tecnológicos e incrementar a produtividade são desafios para as indústrias. O estudo da FGV mostrou que, quando uma companhia sobe um dos degraus da pesquisa, a receita vendas aumenta, em média, 34%. De certa forma, o resultado da pesquisa corrobora outro estudo, que mostrou que o investimento em tecnologia também resulta em crescimento do faturamento.
Outra constatação foi: a implantação da tecnologia em empresas sem nenhuma infraestrutura oferece resultados mais rápidos em produtividade do que ao passar de inovação intermediária para avançada, por exemplo. “Quanto menor o nível de capacidade tecnológica da empresa, maiores foram as chances de ganho, em termos de produtividade”, ressalta a pesquisa.
Por óbvio que, para atingir os níveis mais elevados de capacidade tecnológica, há necessidade de tempo e de uma expertise, tanto dos gestores quanto dos colaboradores. Nesse contexto, uma das constatações da pesquisa é de que a distância para o maior nível de infraestrutura não deve ser avaliada com pessimismo, mas como uma oportunidade de melhoria e de competição para as empresas do país.
Outro estudo – o Bússola da Inovação –, conduzido pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), mostrou os benefícios que o investimento em inovação pode gerar. O artigo pode ser visto na íntegra, mas mostra que a qualidade dos produtos aumenta, acompanhada por uma redução de custos e com o incremento da competitividade.
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