O governo do Brasil está preparando uma política para nortear a expansão da Internet das Coisas (IOT, na sigla em inglês) no país. O objetivo não é só estabelecer vários marcos, que regularizem protocolos, segurança, estímulos fiscais e linhas de financiamento, mas apontar uma projeção sobre os benefícios potenciais do IOT em diversos setores da economia.
Uma pesquisa conduzida pelo IDC Brasil afirma que 85% dos investimentos em IOT no país serão concentrados em quatro aplicações, com foco especial para a indústria: manufatura, monitoramento de cargas, gestão de frotas e gestão de maquinário produtivo são os principais alvos. Em geral, os propósitos mais visados são: redução de custos, aumento da produtividade e desenvolver novos produtos ou expandir para novos mercados.
A previsão do governo brasileiro é de lançar a política até março de 2017, após diálogos com diferentes setores, como empresas, entidades de classe e ministérios. A partir desse momento, o Plano deverá ficar um mês em consulta pública para receber sugestões e adequações.
Em entrevista ao Valor Econômico, o governo afirmou que a inspiração para o texto-base não veio de nenhum país específico, embora experiências já colocadas em prática tenham servido de apoio.
“Nesse aspecto, estamos todos no mesmo patamar. A Europa e os Estados Unidos também só divulgaram seus planos em 2015 ou 2016”, afirmou Maximiliano Martinhão, secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
As projeções para a tecnologia – considerada uma das mais importantes e promissoras para os próximos anos – são otimistas. Um estudo da Accenture estima que, até 2030, somente no ramo industrial, ela pode colaborar com a injeção de US$ 14,2 trilhões à economia global.
A consultoria IDC calcula que existam 140 milhões de máquinas conectadas entre si no Brasil e um total de 12 bilhões em todo o mundo. Estima-se que os números devem saltar para 400 milhões e 30 bilhões em equipamentos interligados até 2020.
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