O planejamento é um dos principais desafios para os empresários brasileiros. Embora o uso de um software de gestão possa contribuir para identificar fatores internos – estoque, capital de giro, custos administrativos, capacidade produtiva, entre outros –, essa previsão deve ultrapassar a busca pelas informações internas e requer identificar aspectos externos, entre eles a carga tributária.
Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que os brasileiros pagam cerca de 33% do que se produz em impostos – a maior carga tributária da América Latina e Caribe.
Nesse sentido, as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, descartando a possibilidade de aumentar impostos para 2017 tende a ser vista com bons olhos pelos empresários. De acordo com ele, as projeções de arrecadação do governo não demandam o crescimento de tributos, pois a previsão da retomada do crescimento deve contribuir para equilibrar os recebimentos do governo.
“Existe uma necessidade de aumento da arrecadação total e acreditamos que parte dela retornará com o Produto Interno Bruto (PIB) voltando a crescer”, afirmou o ministro. A prioridade do governo, na opinião de Meirelles, é o controle da queda da economia, estabilizando os índices importantes, retomando investimento, ampliando os mercados e criando empregos.
Meirelles mostra otimismo com as previsões para o ano que vem – o PIB brasileiro deve crescer cerca de 0,5% em 2017, segundo as primeiras estimativas, e há também uma tendência de redução na inflação. “O que vemos agora é o resultado da recessão fortíssima na qual o Brasil entrou em 2014. Estamos na maior recessão da história do país que é resultado da política econômica dos últimos anos. Na medida em que isso é corrigido, a atividade se estabiliza e começa a mostrar resultados”, explica Meirelles.
Esse ciclo virtuoso econômico costuma gerar benefícios para as empresas e para a população como um todo. “Estamos tomando providências para o governo deixar de ser um grande absorvedor de poupança da sociedade, controlando o crescimento das despesas públicas. Com isso, haverá maior disponibilidade de recursos para financiamento, crédito e investimento. Não só para financiamento direto, mas para o doméstico, externo e o consumo que vai gerar aumento da renda, do emprego e queda da inflação”, explica o ministro da Fazenda.
Além disso, as empresas também podem planejar a substituição tributária ou identificar se a companhia não está pagando mais impostos do que deveria.
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