Entre 2007 e 2016, o número de empresas que aderiram ao Simples saltou de 2,5 milhões para 11,6 milhões. Foram quase 1 milhão de pequenos negócios que nasceram por ano no país, se levarmos em conta apenas o número bruto. Desde que o Simples Nacional foi lançado, houve um aumento na proporção de formalização de negócios, algo que beneficia a economia como um todo.
De acordo com as estimativas, o Brasil possuía 22,7 milhões em 2007, mas apenas 11% eram considerados negócios formais. No fim de 2016, dos 26,1 milhões de negócios, 50% poderia ser considerado formalizado – a expectativa é que, até 2022, esse número salte para 63% de um total de 28 milhões.
Criado pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que entrou em vigor em julho de 2007, o Simples se trata de um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização. Essas companhias pagam oito impostos em um mesmo boleto: ICMS, ISS, Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep e a Patronal Previdenciária. E justamente a gestão de impostos é um dos principais desafios dos empresários brasileiros.
A formalização cria uma corrente virtuosa para a economia, visto que abre um novo leque de relacionamento entre as grandes empresas e negócios de menor porte, além de estabelecer novas oportunidades para os consumidores.
As administrações públicas também se beneficiam diretamente desta formalização com o impacto nos cofres públicos. A arrecadação também dobrou neste período, saindo de 4,2% para 7,9% entre os tributos federais. Em entrevista à Agência Sebrae, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, elogiou a iniciativa em razão da simplificação.
“Quando o Simples foi criado, houve muita gente alegando que os governos iriam perder receita. Hoje, temos a prova de que quanto mais simplificamos e diminuímos a carga tributária, mais arrecada-se e formaliza-se”, opinou. Em números brutos, o Simples arrecadou R$ 41 bilhões em 2008, chegando a R$ 73 bilhões em 2016.
Com aproximadamente 13 milhões de desempregados no país, as companhias que optaram pelo Simples também responderam pelo maior número de contratações realizadas com carteira assinada no país entre 2010 e 2015: 63%. De cada 100 novos empregos gerados, em 63 casos, a oportunidade veio desse tipo de empresa.
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