Apenas 36% dos estudantes universitários brasileiros acreditam que as salas de aula satisfazem suas necessidades a respeito do empreendedorismo. Entre os professores, o índice obtido por uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular – encomendada pelo Sebrae e pela Endeavor – foi de 65%.
Menos de uma a cada cinco universidades do país (17%) não apresentavam qualquer tipo de iniciativa interna de incentivo ao empreendedorismo, como incubadoras, programas específicos para jovens, entre outras ações. E menos de uma em cada dez universidades (6%) proporciona e oferece programas buscando uma visão mais empreendedora, focando na criação e gestão de novos negócios, de franquias e inovação em tecnologia.
Não à toa, mais da metade dos 2,2 mil alunos entrevistados não busca algum tipo de apoio ou de incentivo com os seus professores. A pesquisa também ouviu 670 professores para compreender como as universidades estão lidando com o empreendedorismo.
Inserir disciplinas que fomentem o empreendedorismo e a inovação é algo importante não apenas para o desenvolvimento pessoal dos alunos, como para o país como um todo. Empreendedores de alto impacto contribuem para a criação de empregos, geração de renda e benefícios para o país – imagine o impacto de empresas como Google, Apple para a economia dos EUA em escala global?
Mais do que isso: o desenvolvimento de capacidades de liderança e de gestão não servem apenas para tocar o próprio negócio, mas são ferramentas cruciais para o que se denomina de intraempreendedorismo – leia este artigo para compreender melhor o conceito.
Dar mais suporte aos empreendedores não se trata apenas de melhorar a economia, mas de desenvolver pessoas que busquem melhorar a maneira como interagimos em sociedade – e o Brasil apresenta um enorme potencial neste sentido.
Os novos negócios podem, por exemplo, encontrar diferentes formas de manipular a natureza, de forma mais sustentável e responsável, encontrar caminhos para coordenar pessoas ou desenvolver plataformas que auxiliem na educação. Em suma, um produto, um novo processo ou um outro tipo de organização pode ser eficiente e rentável, mas, ao mesmo tempo, contribuir para toda a economia e sociedade como um todo.
Um dos conselhos de Richard Branson, empresário britânico famoso em todo o globo, é de que os empreendedores devem devolver à comunidade.
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