Os contratos firmados entre grandes empresas e startups aumentaram 194% entre julho de 2016 e julho de 2017, segundo um estudo realizado pelo 100 Open Startups, um movimento que incentiva o empreendedorismo no país. No total, 135 acordos foram concluídos neste momento, sendo que, no ano anterior, o número foi de 46. Esse modelo de negócio abre uma oportunidade para startups que atuam no mercado de B2B – Business to Business –, oferecendo soluções às empresas e não ao público final.
Esses dados indicam uma nova forma de relacionamento entre as companhias e as empresas inovadoras, conhecidas por seu espírito inovador e ágil. Por muito tempo, empresas de grande porte optavam por adquirir essas companhias e suas tecnologias ao perceberem que poderiam contribuir para o seu negócio. Atualmente, um novo modelo de relacionamento, que envolve a contratação das soluções, está sendo escolhido, denotando a mudança do mercado e dos executivos.
Uma das razões para isso está no amadurecimento do mercado, já que as startups estão cada vez mais conhecidas e vencendo uma barreira de preconceitos especialmente a partir das empresas que atuam no modelo tradicional. Por outro lado, as companhias estão buscando também mais agilidade, visto que o processo de aquisição de empresas é lento e ainda há a necessidade de integrar essas inovações ao processo produtivo o mais rápido possível.
O ecossistema econômico do país, a maturidade dos profissionais e das companhias, além da necessidade constante por inovação e pela redução de custos faz com que as soluções desenvolvidas pelas startups sejam vistas com bons olhos pelas grandes empresas. No entanto, há necessidades distintas desses dois atores.
As startups, ao serem contratadas, precisam garantir o funcionamento de suas soluções e, ao mesmo tempo, encontram uma nova forma de se financiar, evitando abrir parte de suas ações para os grandes investidores. Ou seja, trata-se de uma relação ganha-ganha – aquele tipo de negócio que resulta em benefícios claros para os dois envolvidos.
Esses dados surgem em um novo momento da economia mundial, na qual profissionais buscam mais liberdade – fomentando o empreendedorismo – e as empresas estão mais abertas a adquirir serviços terceirizados. Com as novas demandas para se manter competitiva e atendendo ao interesse dos consumidores, muitas empresas preferem contratar mão de obra externa e especializada para realizar tal serviço em vez de investir na criação de um setor específico para tal, sem a expertise necessária.
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