Ao menos sete tecnologias já estão causando impactos nos sistemas produtivos das indústrias brasileiras, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Produção Inteligente e Conectada, Materiais Avançados, Nanotecnologia, biotecnologia e armazenamento de energia estão provocando alterações nos modelos de negócio, seguindo as consequências esperadas da Indústria 4.0.
Diversos setores já são beneficiados pelos investimentos realizados nessa área, como a agroindústria, química, de petróleo e gás, automotiva, aeroespacial, tecnologia da informação e comunicação, farmacêutico e os bens de consumo. Esses dados constam no “Projeto Indústria 2027”, que contou com o apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Estadual de Campinas.
Aproximadamente 40 pesquisadores brasileiros e estrangeiros se envolveram nessa pesquisa, sendo que o próximo passo consiste em avaliar o impacto dessas tecnologias para 10 setores produtivos. O principal propósito com a iniciativa é identificar quais são os gargalos que travam o investimento em novas tecnologias e, a partir disso, formular sugestões de estratégias que coloquem à indústria em um rumo de crescimento, de inovação.
Este é apenas o estágio inicial do estudo, que classificou as iniciativas em três grupos distinto de mudanças: Moderada, cujo investimento resulta em aumento de competitividade e de eficiência; Disruptiva, responsáveis por provocar alterações em modelos de negócios; Potencialmente Disruptivo até 2027, quando há um impacto moderado no momento, mas, com o passar do tempo, a tecnologia pode se tornar disruptiva e importante.
Há um consenso de que a indústria tem um papel fundamental para a economia do país. Por isso, o estudo promete sugerir novos marcos regulatórios, padrões técnicos, qualificação de colaboradores, entre outros conceitos que precisam se integrar à indústria e ao sistema produtivo do país e acompanhar as tendências tecnológicas.
Os chamados “Materiais Avançados” – itens para o desenvolvimento de produtos, como impressão 3D, novos tipos de insumos – estão gerando vantagens em diversos setores pela possibilidade de inovação, de alteração do processo produtivo ou de redução dos custos. Para os setores químico, farmacêutico e agroindústria, a biotecnologia tem oferecido benefícios na customização da produção agrícola, aumento da resistência do plantio, no diagnóstico prévio, tratamento personalizado de doenças, entre outros.
Para 2027, a aposta é que a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e a Produção Inteligente apresentam os principais potenciais para transformar o polo industrial brasileiro.
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