Em março, foi aprovada pela Câmara Federal a Lei da Terceirização, que permite a contratação de serviços externos a todas as atividades desempenhadas por uma empresa, inclusive a atividade-fim. Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), realizada em maio, mostrou que 81,5% das manufaturas do estado já terceirizam serviços.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, afirmou à Agência Fiep que a aprovação da legislação é importante “para garantir segurança jurídica para as indústrias que contratam serviços terceirizados e para o trabalhador, que terá os seus direitos assegurados. Isso é fundamental para reduzir conflitos e melhorar o ambiente de negócios no país”, avaliou.
Segundo o estudo, com a nova legislação, os empresários se sentem mais seguros para contratar mais serviços terceirizados. Veja, abaixo, as contratações de empresas externas já feitas pelas indústrias:
– Transportes e Logística – 24%
– Manutenção de Máquinas – 23,2%
– Segurança – 23,2%
– Etapa(s) do processo produtivo – 12,6%
– Limpeza – 10,5%
Em todas as áreas, há previsão de aumento do uso de funcionários não vinculados ao RH da companhia. A área cujo ganho tende a ser mais expressivo está na etapa do processo produtivo, com a previsão de dobrar esse tipo de contratação. Mas quais são as razões para apostar em um serviço externo ao oferecido pela empresa?
A razão foi apontada por 50% dos empresários. Apesar de terem conhecimento em determinadas áreas, as companhias, por vezes, sentem falta da expertise de um parceiro externo em determinados casos. Via de regra, em uma indústria, há etapas do processo produtivo que podem ser incrementadas, gerando maior eficiência da indústria e ganhos de competitividade.
No mundo ideal, a especialização do item acima será obtida com a redução de custos. O raciocínio pode parecer controverso, mas é algo buscado pelo empresário. De fato, ao optar por ter um serviço externo em vez de internalizá-lo, existe uma tendência de se gastar menos, especialmente ao se levar em conta serviços muito específicos, cuja contratação da mão de obra pode ser complexa e cara.
Ao optar por uma relação entre CNPJs e não com um colaborador, o empresário percebe uma maior possibilidade de cobranças, visando aumentar a produtividade dos serviços contratados. Esta, foi mencionada por 22,7% dos empresários como uma causa forte para a terceirização.
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