As empresas contam com grandes vantagens quando buscam se internacionalizar, ganhando um novo fôlego com a expansão do negócio, o que pode se tornar uma verdadeira alavanca para o crescimento. Porém, existe a necessidade de avaliar as condições e as possibilidades para um desenvolvimento sustentável.
A expansão internacional não é uma exclusividade das grandes empresas. Embora as empresas de médio porte não tenham a mesma capacidade econômica e de recursos humanos dos grandes grupos, elas não ficam para trás. Mas antes de fazer investimentos, a empresa deve avaliar a viabilidade. Veja, abaixo, quatro conselhos para o seu negócio.
A empresa conta com os meios necessários para avançar e ter sucesso? Uma análise interna permite identificar as forças e as fraquezas, com base no conhecimento sobre os recursos (financeiros e humanos), assim como a capacidade de produção e de logística. De cada dez empresas que exportam no primeiro ano, apenas três devem seguir no segundo ano. A boa gestão e um bom desempenho no mercado nacional são importantes em um mercado internacional mais exigente.
Depois de garantir sua capacidade de desenvolvimento, é preciso definir uma estratégia, analisando vários cenários, selecionando os mais adequados. Uma imersão de alguns dias nos países-alvo auxilia a compreender a realidade do terreno e facilita a identificação de uma rede de apoio.
Quais países serão alvo? Responder esta pergunta não é fácil. Há necessidade de avaliar uma matriz que integre diferentes características (geopolíticas, econômicas, fiscais, demográficas e de legislação). Fique em, no máximo, três países para não se dispersar.
Qual o estado do mercado nesses países? Um estudo é obrigatório para compreender as características de oferta e de demanda, identificando como se posicionar na sua oferta de serviços. Há vários cenários possíveis (exportação, franchising, licenças, alianças estratégicas) com viabilidade, levando em conta fatores cruciais para o sucesso.
Essas reflexões servem de base de trabalho para estabelecer objetivos e criar um plano de ação que leve em consideração os riscos. Na sequência, é possível elaborar um plano que avalie as estratégias de marketing, a cadeia de valor das novas atividades e as consequências (financeiras, operacionais) dos ajustes.
A empresa deve ser capaz de gerir o desempenho dentro de um perímetro cada vez maior e identificar os eixos de rentabilidade. Assim, a escolha por uma solução de gestão escalável e adaptável é fundamental. As possibilidades de implantação em nuvem e de usar as ferramentas de análise e inteligência (relatórios e dashboards), tornam a partilha de informações mais fácil. Encontrar o equilíbrio entre segurança, custos e necessidades é fundamental, assim como as regulações específicas dos novos mercados.
A gestão do desempenho deve evoluir no sentido de apoiar o desenvolvimento em função da estratégia determinada, dos países-alvo e do ritmo do crescimento. A direção financeira tem um papel-chave na compreensão das especificidades a considerar para gerir as diferenças culturais. Além disso, leve em conta os riscos inerentes ao país (câmbio, por exemplo) para instituir os indicadores de gestão complementares às métricas financeiras tradicionais.
O desenvolvimento de uma empresa de médio porte a nível internacional exige uma abordagem colaborativa entre os vários gestores da empresa, com um objetivo específico e tomando as decisões estratégicas para enfrentar a concorrência internacional.
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